quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Leia: Debaixo dos véus, o caminho do Ouro Marroquino

A moda é proteger. Pegue essa onda com a gente!

A substituição do químico pelo natural é cada mais comum com essa onda de ambientalismo. Depois que os protestos contra os usuários dos casacos de pele, violões da natureza e afins viraram "moda", a própria moda seguiu um novo rumo. E mesmo que essa idéia seja apenas moda, mesmo, as questões ambientais nunca foram tão discutidas como agora. A preocupação é tão grande que até os creminhos rejuvenescedores de cupuaçu e bacuri, antes substituídos pelos produtos químicos importados, voltaram a tona. E o apelo pela à natureza também fala alto.

Tudo o que antes era produzido em laboratórios agora é retirado das matas. Já ouviu falar do óleo de Argan? É a nova febre que agita o mundo da estética e, paradoxalmente, o universo ambientalista. O oleosinho amarelo conhecido como o ouro do sudoeste de Marrocos é extraído da semente da árvore Argan Spinosa, espécie única no mundo que cresce no clima árido e quente da África.

Há vinte anos cientistas europeus descobriram, através de análises químicas, que o valor nutricional era bastante significativo. O Óleo de Argan é rico em vitamina E, contém 80% de ácidos graxos essenciais, sendo 45% ácido oleico e 35% linoleico. O produto, então, foi incluído nas dietas e na medicina tradicional. Mas a evolução foi contínua e gradativa e, pouco tempo depois, descobriram que o produto é ideal para combater o envelhecimento e ressecamento da pele, as acnes, lesões de menor gravidade e bom até para as unhas.

Rejuvenescedor, o Óleo de Argan saiu da mesa dos marroquinos e foi parar nos salões de beleza da Europa. Agora, mundo a fora, o ouro líquido é cobiçado pelas empresas de cosméticos. Mais da metade da área de Essaouira e da planície de Souss, único lugar onde podemos encontrar a Argan Spinosa foi destruída nos últimos dez anos. Dos mais de um milhão e seiscentos mil hectares, restaram apenas oitocentos mil, apenas 2 milhões de árvores à espera de um mercado efervecente e explorador.

Óleo de Argan – Ouro líquido de Marrocos

Cada mulher é diferente. Suas preferências, seu corpo, sua profissão. Tudo isso influencia na escolha dos looks, acessórios e até dos cosméticos. E, nesse mundo da moda, a indústria cosmética se destacou, e movimenta o mercado constantemente.

Com o intuito de trazer beleza e vitalidade, empresas de cosméticos brasileiras investem milhões todos os anos para atender a demanda e os gostos das mulheres, que buscam a todo instante ficar mais belas e rejuvenescidas além de valorizar a sua identidade.Em meio aos diversos produtos de cosméticos que favorecem a estética, o óleo de argan, fruto de uma árvore marroquina invade o país com grandes propriedades nutricionais.
Há pouco tempo descoberto no clima árido e quente do sudoeste de marrocos, o precioso óleo de argan é um produto natural da pressão das amêndoas extraídas dos frutos secos de argan, uma árvore rara e única no mundo, sendo considerada patrimônio pela Unesco.

Recentemente conquistou o povo latino. De composição 100% bio, o óleo de argan vem sendo utilizado cada vez mais em cremes, luxuosos, para cabelos, rosto e corpo. Considerado antirrugas e anti-idade excepcional por ser rico em ômega 3 e 6 e vitamina E, é excelente também no tratamento da pele acnéica. Para os cabelos, dá brilho, controla o volume e o efeito frizz, e protege os fios dos efeitos nocivos do sol, do mar e do cloro.

De acordo com a química, Carolina Batista, da empresa Santé cosmética, o produto age nutritivamente retardando o envelhecimento e fortalecendo a pele. “O óleo de argan protege e reconstitui as fibras capilares dando vitalidade e resistência. Além disso, o óleo não tem reações com outros tipos de química e é ótimo restaurador para quem fica em exposição ao sol e ao cloro”, ressalta.

Propriedades cosméticas do Óleo de Argan

• Fortalece o cabelo proporcionando brilho e flexibilidade.
• Hidrata o cabelo depois de banho de mar
• Estimula a regeneração e a oxigenação da pele• Fornece elasticidade da pele
• Hidratação da Pele
• Anti-rugas
• Nutre a fibra capilar
• Promove a renovação celular
• Revitaliza a pele e proporciona bem-estar
• Cicatrizante• Tratamento de irritação da pele, acne, eczema, estrias de gravidez, queimaduras, psoríase, varicela.
• Neutraliza os radicais livres e protege contra as agressões externas.
• Tratamento de unhas enfraquecidas

No Brasil, não seria diferente. Com grandes potenciais no mercado internacional, o óleo de argan já se encontra em alguma das mais renomadas empresas de cosméticos do país. Entre elas, uma empresa em destaque no mercado sul mineiro que já está com o produto em mãos para alavancar as vendas do estado.

Curiosidade

Na cozinha

Na cozinha, o argan deixa seu rastro perfumado de amêndoas e disputa com o azeite de oliva, o pódio na luta contra o mau colesterol. Os grandes chefes da França adotaram a tendência, usam e abusam desse óleo raro. Ele substitui o azeite no tempero da salada e é usado, principalmente, no cozimento do tradicional couscous marroquino.

Propriedades dietéticas do Óleo de Argan

• Anti-oxidante
• Anticancerígena• Reduz a hipertensão
• Reduzir a taxa de colesterol ruim
• Reduz as dores articulares e reumatismos.
• Estimula a capacidade cerebral.
Ajuda a digestão, aumentando a concentração de pepsina no tubo digestivo.

A história da árvore Argan

A árvore Argan (Argania Spinosa) é uma árvore indígena do sul de Marrocos, crescendo na região que vai de Safi no norte até à ponta do Sara, no sul.
A zona principal estende-se do sudeste Essaouira até à planície de Souss. A floresta de argans cobre cerca de 800,000 hectares e contém mais de 2 milhões de árvores. Frequentemente também é encontrada nas montanhas. Está perfeitamente em casa, com a sua magnífica paisagem envolvente seca e pobre.

A árvore é um membro da família Sapotoaceae, que inclui a árvore da manteiga de Karité, e é particularmente resistente às condições secas e áridas desta região. Tolera temperaturas dos 3 aos 50ºC e cresce em latitudes até aos 1500m quando viradas a sul.
As suas raízes estendem-se sobre uma larga área e são muito profundas, conseguindo procurar água a mais de 30m debaixo do solo, o que lhe dá grandes hipóteses de sobrevivência em períodos de seca, que podem ir de meses a um ano.

A árvore pode chegar a ter ente 8 a 10m de altura e a sua forma é semelhante a uma oliveira. A sua vida é longa e não é incomum chegar aos 150 ou 200 anos. Algumas árvores com 250 anos têm sido recordadas.

As suas folhas são pequenas, verdes escuras e crescem em ramos espinhosos no seu final. São geralmente perenes, mas podem perder as folhas num período persistente de seca. A árvore dá um fruto pequeno, oval e amarelo esverdeado que se torna castanho quando maduro. O fruto contém uma concha muito dura na qual se encontram no interior de um a três núcleos como amêndoas. O período de amadurecimento é bastante longo e dura 2 anos. O tronco tem uma casca espectacular, referida como pele de cobra por ser muito áspera à superfície.


terça-feira, 17 de novembro de 2009

Blecaute deixa Brasil às escuras


Um apagão deixou boa parte do Brasil sem energia elétrica na última terça-feira. Pelo menos 865 municípios do país ficaram ás escuras. As causas do blecaute nacional até agora não foram descobertas. A desentendimento entre governo e o Instituto Nacional de Pesquisas Espacias (INPE), mostra a fragilidade do sistema de energia do país.

Segundo o Ministério de Minas e Energia, a causa, com toda certeza, foi o mau tempo na região de uma das linhas de transmissão da Usina de Furnas, na divisa dos estados de São Paulo e Paraná. Itaipu também apóia essa tese e afirma que o problema não foi na usina, e sim nas torres de transmissão de Furnas. Já o INPE questiona a declaração do governo. A instituto alega que na hora do blecaute, nenhuma tempestade atingiu as linhas ou torres de transmissão de energia do país.

Enquanto a discussão e as buscas pelas causas do blecaute continuam, a contabilidade dos prejuízos também. Metalúrgicas, siderúrgicas, companhias da cadeia petroquímica, fabricantes de cerâmica e vidro estão entre as principais empresas afetadas pela queda do fornecimento de energia ocorrido ontem. O apagão durou até seis horas, dependendo da localização da empresa.
Foram afetadas principalmente as companhias em que o ciclo de produção é contínuo, como no caso da Suzano Papel e Celulose. De acordo com o presidente da companhia, Antonio Maciel Neto, o complexo instalado no município de Suzano (SP) teve a energia retomada apenas às 3 horas de hoje. "Quando ocorre uma queda brusca de energia é uma situação muito complicada", afirmou. As perdas da empresa ainda não foram dimensionadas. E a procura pelos Procons quase que triplicou. Só em São Paulo, capital, mais de 300 consultas relacionadas ao blecaute foram feitas em um só dia. Agora resta descobrir quem arca com os prejuízos.

Informação na palma das mãos


Já pensou ter o mundo na palma das mãos? Os dispositivos móveis de hoje oferecem essa possibilidade. O rádio e a TV migraram para a internet, e depois das maiores fontes de informação estarem interligadas, agora tudo pode estar dentro do seu celular. E mais, pode ser acessado de qualquer lugar do planeta.

Os SMS, torpedos que no início eram a diversão da garotada, agora também servem com instrumento de trabalho para os que optam pela agilidade do dia-a-dia. E um dos motivos para toda essa mudança, é a própria necessidade de ter todas as informações ao mesmo tempo, de qualidade e rapidamente.

Para isso, os celulares de hoje já captam sinais de TV. São os conhecidos VOD. E o Java Applets, é o programa que facilita esse processo de informação através do aparelhinho que há pouco tempo atrás só dizia Alô. Hoje, com ele, já se faz até compras no supermercado sem sair de casa.